segunda-feira, 14 de julho de 2008

COMUNICADO - FRAUDE NOS EXAMES NACIONAIS, GOVERNO REFÉM DAS ESTATÍSTICAS


O país foi confrontado com um facto que a todos deixou incrédulos - os resultados dos exames nacionais do ensino secundário mostraram que, em apenas dois anos lectivos, em Matemática A e B, foi possível diminuir a taxa de insucesso de cerca de 30% para apenas 7%.

É a demonstração prática que, afinal de contas, com este Governo, apesar de laico, republicano e socialista, os milagres são possíveis.

Ninguém de boa fé acredita em milagres educativos. Estamos em presença de uma fraude perpetrada pelo governo. Todos unanimemente apontam para o abaixamento escandaloso dos critérios de rigor das provas, facto esse, aliás, corroborado pelos especialistas, com destaque para o parecer da Sociedade Portuguesa de Matemática que refere, a propósito do exame da referida disciplina, que “a prova comporta um grande número de questões de resposta imediata e elementar, não aferindo conhecimentos matemáticos importantes”.

A esta circunstância, já de si grave, acresce o facto inaudito, da inefável Directora Regional de Educação do Norte ter afirmado, numa reunião, que os “alunos têm direito a ter sucesso" e pedido aos Conselhos Executivos das Escolas para terem atenção na escolha dos docentes que vão corrigir os exames, dizendo prosaicamente que “talvez fosse útil excluir de correctores aqueles professores que têm repetidamente classificações muito distantes da média” (sic).

Temos assim um Governo mais interessado no estabelecimento de políticas educativas em que “sucesso” se confunde com “facilidade” e em que a melhoria das estatísticas é incensada, por oposição ao rigor das aprendizagens e ao entendimento da escola como a melhor forma de preparar os jovens para a vida activa, dotando-os dos conhecimentos que lhes permitam serem bons profissionais no trabalho e contribuam para uma sociedade de maior qualidade.

Talvez que em próximos exames se possa fazer como nas declarações electrónicas de IRS e venham já pré-preenchidos.

Que ninguém se iluda: estas facilidades de “sucesso” são apenas uma forma de “tapar o sol com a peneira”, de tentar brilhar nas estatísticas, mas são um modo infame de tornar a escola mais medíocre. Quem tenta tornar a escola “fácil”, esquece-se que ela deveria preparar os alunos para a vida.

Infelizmente, a sociedade e o mundo do trabalho estão longe, muito longe, de serem fáceis. Facto que o Governo não parece enxergar.

Os TSD não podem fechar os olhos a esta “habilidade” do Governo e vêm denunciá-la, na certeza de que a generalidade dos pais e alunos querem uma Escola de qualidade e não uma Escola nivelada por baixo.

Lisboa, 10 de Julho de 2008

O Secretariado Nacional

sábado, 12 de julho de 2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Intervenção de Alexandre Monteiro no Encontro/debate sobre a revisão do Código do Trabalho na Guarda


Sr. Secretário Geral
Sr. Presidente do Secretariado Distrital

A todos os meus cumprimentos.

Agradeço a vossa presença que muito honra os TSD da Guarda. Permitam-me que, de um modo especial saúde o Sr. Secretário Geral dos Trabalhadores Social Democratas e Dep. Arménio Santos. Que tive a honra de com ele colaborar desde o primeiro dia que foi eleito Secretário Geral, facto de que muito me orgulho. Presto aqui a minha homenagem a este Homem que preside dos destinos dos TSD há cerca de 24 anos e que muito tem dado de si ao PSD. Bem vindo à Guarda. Honra-nos muito com a sua visita.Passámos por muitas situações, difíceis umas, mais agradáveis outras. No Governo, ou na oposição tivemos sempre a prespectiva de conciliar todas as situações, só um Homem da craveira do Arménio Santos, levaria os TSD a uma forte e crescente implantação nas empresas e no mundo Sindical Português, ainda que essa realidade nem sempre seja devidamente reconhecida.

Obrigado Arménio Santos

Orgulho-me de ser um dos Fundadores dos TSD no Distrito da Guarda há 24 anos, tivemos sempre como princípio ouvir os trabalhadores, dar voz ás bases e congregar os militantes e dirigentes. Somos de opinião que devemos reforçar a solidariedade e a união da família Social Democrata

O País não arranca do marasmo, as Pequenas e Médias Empresas são ignoradas pelo governo e as famílias todos os dias novos sacrifícios.O desemprego, a precaridade nas relações laborais, o endividamento das famílias e das empresas, a subida das taxas de juros, o brutal aumento de todos os impostos, o descontrolo da inflação e a perda de compra dos salários, colocam os níveis de confiança dos Portugueses no nível mais baixo desde 2003. Estes são os resultados de 3 anos de governo socialista, bem reveladores da estagnação económico-social do País, com reflexos também ao da insegurança e criminalidade vivemos uma profunda crise política, económica e social. É preciso uma política económica ambiciosa, capaz de criar riqueza, gerar emprego de qualidade e aproximar Portugal dos países mais avançados da EU. É preciso que a riqueza não se concentre cada vez mais numa minoria e a pobreza a lastra a um número cada vez maior de Portugueses. É preciso que os Portugueses, em vez do desemprego e da exclusão, tenham direito ao trabalho, à promoção da sua competência profissional, a um salário compatível com as suas aptidões e ao apoio social na doença à medida daquilo por que lutaram. Os TSD consideram que, é preciso combater as gritantes desigualdades sociais com políticas concretas, e não com discursos de retórica. É preciso devolver a confiança e a esperança aos Portugueses. Será que o nosso País ainda quer este governo socialista de maioria absoluta?Espero bem que não.
Sr. Secretário Geral, meu grande amigo. Deixei de ser Presidente do Secretariado Distrital do TSD da Guarda e sou actualmente o Presidente da Mesa da Assembleia Distrital. Numa função ou noutra podem, Sr. Secretário Geral e o Presidente actual, Sr. Antunes, continuar a contar com a minha colaboração incondicional. Estarei sempre disponível para prestar toda a colaboração que julguem necessário. É que todos não somos de mais , para vencer os desafios políticos que ocorrerão já no próximo ano.

GUARDA, 7 de JULHO de 2008

O Presidente da Mesa da Assembleia Distrital do TSD da Guarda
ALEXANDRE MONTEIRO

Guarda - TSD vão pedir reunião à administração da Delphi

in "Diário XXI - A Beira Interior Online"

Quarta-Feira, 09 de Julho de 2008

O secretário-geral dos Trabalhadores Social Democratas (TSD), Arménio Santos, anunciou que o secretariado nacional vai pedir uma reunião à administração da Delphi para a sensibilizar a garantir a “laboração normal” da fábrica da Guarda.

Os Trabalhadores Social Democratas (TSD) querem reunir com a administração da Delphi, na Guarda. A administração da multinacional de fabrico de componentes para automóveis anunciou que entre Julho e o final do ano, tenciona despedir metade dos actuais 1.060 trabalhadores. “O nosso desejo é que a Delphi retome a sua laboração normal, que seja um pólo de criação de riqueza na Guarda, que seja um pólo de manutenção e de criação de emprego e de melhoria da qualidade e do bem-estar de quem lá trabalha e dos seus familiares”, disse Arménio Santos, após ter reunido na segunda-feira com a estrutura sindical da empresa.

Durante uma jornada social realizada na Guarda, os TSD reuniram com os representantes dos sindicatos e manifestaram a intenção de marcar uma reunião com a administração. “No ano passado tivemos uma reunião de trabalho com a administração da empresa em Lisboa. Vamos, a partir de amanhã, procurar agendar uma nova reunião, porque o nosso propósito não é fazer política ou politiquice com uma dificuldade que acontece numa empresa”, justificou o dirigente.

“AINDA HÁ ESPERANÇA”
“O que vamos procurar fazer é contribuir de forma responsável, para que a Delphi não só permaneça com o actual quadro de pessoal mas, se possível, fortalecê-lo, aumentá-lo, para que realmente seja uma resposta de emprego aos jovens e às populações do distrito”, disse.
Arménio Santos considerou que, da reunião havida com os representantes dos sindicatos da unidade fabril, “ficámos com a ideia que ainda há esperança de que esse despedimento colectivo não ocorra e que haja o aparecimento de um projecto que viabilize o trabalho dessas pessoas”.

Silêncio do governo leva críticas
Arménio Santos criticou o silêncio do Governo sobre a situação da Delphi, referindo que na Assembleia da República, na condição de deputado, fez já “perguntas ao Governo, em sede parlamentar, mas nunca obtivemos qualquer resposta, o que revela que, provavelmente, pouco terá para informar”.

Outras reuniões
Na deslocação à Guarda, a comitiva dos TSD também reuniu com o bispo da Diocese, D. Manuel da Rocha Felício, e com a direcção do NERGA – Associação Empresarial da Guarda. Arménio Santos disse que registou as preocupações do bispo sobre a desertificação e com “a necessidade de fixar pessoas e projectos económicos no interior” do país.

Câmara “sem capacidade” para dinamizar PLIE
Sobre a construção da PLIE – Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial da Guarda, Arménio Santos observou que é considerada um “factor âncora” para a região, mas apontou dificuldades na sua concretização.
Referiu que o seu desenvolvimento está “paralisado porque não há capacidade e iniciativa de quem tem a responsabilidade neste momento de conduzir o processo, que é a autarquia local”.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Código Trabalho: TSD critica Governo por querer "aprovar à pressa" revisão da legislação laboral

2008-07-05 16:11:51

Lisboa, 05 Jul (Lusa) - O secretariado nacional dos Trabalhadores Social-Democratas (TSD) criticou hoje "com veemência" o Governo de "pretender aprovar à pressa" no Parlamento a nova alteração ao Código do Trabalho, "com apenas 20 dias de apreciação pública ".

Em comunicado, após o debate efectuado hoje a nível nacional pelo secretariado dos TSD sobre a revisão do Código do Trabalho e situação económica e social, os TSD denunciam "a recente manobra do Governo socialista de pretender discutir e aprovar à pressa a nova lei de alteração ao Código do Trabalho, com apenas 20 dias de apreciação pública", adiantando que tal "não iria permitir uma discussão alargada e profunad das novas alterações como exige a sua complexidade".

Por outro lado, os TSD reportam-se igualmente "à pressa do Governo em fazer aprovar o "regime do contrato de trabalho para a Função Pública", antes de ser devidamente discutida e aprovada a revisão do Código do Trabalho".

"É inaceitável a aprovação de um diploma de tamanha importância sem a devida discussão e, muito em especial, sem o adequado enquadramento no diploma que vai resultar do novo Código do Trabalho", destacam.

o secretariado nacional dos Trabalhadores Social-Democratas (TSD) considera que a revisão do Código do Trabalho foi "um acordo equilibrado que promove um combate mais eficaz ao trabalho ilegal e "potencia uma nova dinâmica na contratação colectiva ".

Para os TSD o acordo também "cria uma maior efectividade da lei laboral, promove e defende o trabalho permanente, limita o trabalho precário", promovendo ainda a "formação e qualificação profissional".

Os TSD analisarem também a actual "crise social e económica profunda que o país atravessa", registando-se "a degradação da classe média; falência em série das micro, pequenas e médias empresas; aumento em flecha do número de pobres aumento das taxas de juro; aumento da inflação e desemprego, não crescimento da economia e o progressivo e incomportável endividamento das famílias e do país".

O secretariado nacional daquele sindicato conclui que "são necessárias novas soluções políticas" para inverterem a "degradação económico e social do país", e darem "novas esperanças aos portugueses".

AV.

2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

sábado, 5 de julho de 2008

TSD - Jornada Social na Guarda

O Secretariado Distrital dos TSD/Guarda, em articulação com o Secretariado Nacional, vai realizar na próxima segunda-feira, dia 7 de Julho uma Jornada Social na GUARDA com a participação do Presidente e Vice-Presidentes do Secretariado Distrital dos TSD/Guarda e também do Secretariado Nacional, chefiado pelo Secretário-Geral dos TSD e deputado na A.R., ARMÉNIO SANTOS.

O programa será o seguinte:

11H-Visita à Diocese da Guarda para apresentação de cumprimentos ao Sr. Bispo D. MANUEL da ROCHA FELÍCIO.
12H-Encontro com elementos da Comissão Intersindical da fábrica DELPHI na Guarda-Gare.
14H30M-Visita às instalações do NERGA, no Parque Industrial!
16H30M-Visita às instalações da fábrica DURA no Porto da Carne (*)
18H30M-Encontro/debate sobre a revisão do Código do Trabalho e a situação Económica e Social do País, a realizar na Sala da Jª de Freguesia de S. Miguel na Guarda-Gare~