sexta-feira, 7 de março de 2008

Jantar de Professores Social Democratas com Menezes

Menezes promete que nenhum direito social será tocado se formar Governo

Lisboa, 06 Mar (Lusa) - O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, prometeu hoje que se formar Governo em 2009, "durante uma legislatura, não será tocado um único direito social nas áreas da saúde, da educação e da acção social".

"Quero que saibam que se vencermos as eleições em 2009, durante uma legislatura não será tocado um único direito social nas áreas da saúde, da educação e da acção social", declarou Menezes, durante um jantar em Lisboa, com professores da estrutura sindical do PSD, os TSD.
"Não haverá aumentos de taxas moderadoras, não haverá aumentos de contributos individuais para estes serviços sociais", acrescentou.
O presidente do PSD considerou que "já o que se fez nestes três anos e se vai fazer no próximo ano é excessivo para um povo pobre, para uma classe média depauperada, para um país que só vê sacrifícios pela frente e não vê o Estado dar o exemplo".
Ao mesmo tempo, comprometeu-se a "desmantelar o excessivo peso do Estado, pôr a economia a funcionar, liberalizar novos sectores, privatizar o que já devia estar privatizado", defendendo que os dois compromissos não têm "nada de ziguezague nem de contraditório".
Luís Filipe Menezes prometeu ainda "governar a ouvir os portugueses", para devolver a esperança ao País e trazer "o progresso e o desenvolvimento", que "podem ser para amanhã" e não têm de esperar pelo tempo dos "netos e bisnetos" das actuais gerações.
Sobre os protestos dos professores em relação ao Governo, declarou que o PSD tem "compreensão total" e "solidariedade" em relação a esse "movimento justo" e insistiu na suspensão do processo de avaliação.
"Eu queria solicitar ao senhor primeiro-ministro que suspenda a aplicação e desenvolvimento deste processo, que chame os sindicatos e dialogue e converse com eles, que peça a opinião dos partidos com assento parlamentar", afirmou.
"Já recuou em tanta coisa, já recuou quase 50 quilómetros da Ota até Alcochete, já recuou na formação de polícias face à pressão das circunstâncias e à pressão do PSD, ora recue mais um bocadinho", apelou.
Segundo Menezes, "os professores têm medo de que a sua avaliação não seja pelo mérito, tenha como critério a fidelidade partidária e o discurso ortodoxo de acordo com a cartilha do actual poder em Portugal", porque está em criação "um novo estado socialista".
Se os socialistas não forem parados a tempo, sustentou, "a sociedade portuguesa já estará totalmente condicionada, tutelada e amedrontava pelos instrumentos de poder que entretanto o PS colocou ao seu serviço".
"O PSD vai estar permanentemente ao lado dos portugueses neste combate pela reafirmação da democracia representativa, pela recriação de um verdadeiro espírito que inove o 25 de Abril", sublinhou, no final do seu discurso.
IEL.
Lusa/Fim
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2008-03-06 22:15:01

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